Na última terça feira, dia 17 de novembro, a equipe de TI do Tribunal Superior Eleitoral soltou uma nota ao público falando da influência, problemas relacionados a tecnologia e o atraso na computação e contagem dos resultados na eleição municipal brasileira de 2020.
O relatório falou que 5 temas que trabalham em conjunto tiveram relevância no resultado final, o órgão garantiu que o mesmo não acontecerá nas cidades como São Paulo, que terão segundo turno e precisarão novamente contar com os serviços tecnológicos para validação de seus votos e posteriormente, acompanhamento dos resultados.
Os 5 temas descritos pela empresa são:
- A contagem de votos em um único local;
- A contratação da empresa Oracle;
- O atraso na entrega do equipamento por parte da Oracle;
- Os testes insatisfatórios feitos no supercomputador e com isso a falha no processamento;
- A falta de calibragem da inteligência artificial do processo.
Os técnicos têm feito testes para que a parte da empresa Oracle seja cumprida, já que a mesma entregou os equipamentos com um mês de atraso e com apenas 2 testes feitos de um total de 5 necessários para avaliação do desempenho.
Porém, os órgãos também necessitam seguir as medidas enviadas pela Polícia Federal. Como abordado no texto sobre o possível ataque ao TSE, os votos e demais dados não ficam armazenados em nuvem e sim em um local físico, garantindo a segurança das informações e exigindo medidas mais burocráticas e trabalhosas.
A falta de conhecimento operacional em inteligência artificial também foi um dos fatores que acrescentou ao atraso, já que mesmo com os colaboradores presentes, sem ter embasamento do que fazer, o sistema ficou travado por horas, até que um responsável chegasse ao local e tomasse as medidas necessárias.
Segundo os pesquisadores, lançar os votos em uma nova arquitetura de servidores facilitaria muito o trabalho na conclusão das eleições, além de evitar que uma vulnerabilidade e malware atacasse o único local onde essas informações ficam dispostas, e as informações seriam vazadas, criptografas ou roubadas mais facilmente.