De acordo com uma análise feita pelo Departamento de Serviços Financeiros de Nova York (DFS), o Twitter não tem resultados satisfatórios se tratando de segurança se comparado com as demais mídias sociais do mesmo porte. A pesquisa foi feita depois de uma invasão em julho de 2020, onde os hackers infiltraram perfis de celebridades americanas, indicaram um site falso chamando os seguidores para dobraram suas criptomoedas, e assim, efetuaram um roubo no valor de US$ 118 milhões em bitcoins.
Segundo a pesquisa, na época, a rede social Twitter estava sem um responsável pela segurança de informação e não cumpria exigências comuns segundo o primeiro regulamento de cibersegurança do DFS. Entre as demandas, a rede social não tinha um monitoramento contínuo das atividades e gerenciamento de identidade dos usuários. Os criminosos usaram uma técnica muito comum, e a organização da rede social teve uma atitude de leigos no setor da tecnologia.
Os hackers ligaram para empresa, se passaram por uma terceirizada e funcionários do setor de TI e os colaboradores reais liberaram o acesso sem qualquer comprovação de identidade e medidas de segurança. Através do acesso como funcionários da plataforma, os mesmos conseguiram logar em outros perfis de famosos como a empresária Kim Kardashian e o ex-presidente Barack Obama, e depois fizeram postagens influenciando os seguidores a um site falso.
O caso chamou atenção principalmente porque 2020 é ano de eleição presidencial nos EUA, e um golpe desses pode ser fatal tanto para candidatura dos políticos, como para a rede social. Segundo empresas de segurança, as redes sociais devem ser tratadas como multinacionais, já que existem dentro delas um número muito grande de dados de usuários, alto valor para venda no mercado, além de influência global por se tratar de portais de notícias e informações.
O Twitter disse que tomou medidas e agora sua plataforma está protegida como as demais mídias famosas do empresário Mark Zuckerberg, Facebook e Instagram.