A eleição presidencial americana começou e junto com ela, as tentativas de ataques a candidatos dos mais diversos partidos. Por se tratar de um país com enorme quantidade de dados governamentais importantes, que quando expostos refletem até mesmo mundialmente, essas invasões ocorrem como meio de desestabilizar concorrentes políticos e feitos até mesmo inimigos de outros países.
Que os assessores de Donald Trump e Joe Biden estavam na mira de uma organização chinesa não é novidade, já que o Google, alertou os mesmos sobre a questão. Porém, o grupo conhecido como APT31, utilizou do antivírus McAFee e uma versão legítima através do GitHub para modificar a programação e inserir um malware dentro da estrutura do programa.
Depois de inserir o vírus no software, o grupo chinês APT31 junto com o grupo do Irã APT35, enviou e-mails como se fossem da companhia, em uma estratégia muito conhecida como phishing. Como os mesmos já estavam cientes de todas as manobras e possíveis ameaças, mesmo vindo do e-mail original da companhia e um programa legítima, a invasão não ocorreu.
Caso os assessores tivessem aceitado e instalado a versão corrompida do programa, o vírus programado na linguagem Python teria acesso total à máquina e todos os dados contidos nela. Além dessa manobra, o grupo chinês também criou canais no Youtube para divulgação de spam e notícias falsas que afetariam negativamente os candidatos americanos.