Os ataques tiveram duração de seis meses, e embora tenha ocorrido há 3 anos, a empresa só revelou ao público agora. A origem veio da China, com quatro provedores de serviços de internet, alcançando milhões de IP’s do Google que alcançaram um tráfego considerável de 2,54 terabits por segundo.
Segundo o engenheiro da organização, Damian Menscher, é menos comum ver esses tipos de invasões, já que as tentativas de phising e hacking aumentou consideravelmente nos últimos anos. Embora os hackers tenham feito essa tentativa, a mesma não foi bem-sucedida.
O Google não quis revelar quais foram os alvos, apenas disponibilizou em sua entrevista a informação de que o invasor usou várias redes para falsificar 167 Mpps (milhões de pacotes por segundo) contra 180 mil servidores CLDAP, DNS e SMTP expostos, que então enviaram grandes respostas contra a empresa.
O segundo maior caso ocorreu em 2020, antes da pandemia, contra a empresa também da área de tecnologia, porém mais voltada para venda de produtos, a Amazon. Embora o maior tenha sido feito pela China, a Rússia ocupa o primeiro lugar nesse quesito, sendo responsável por 52% dos ataques de DDoS.
Essas invasões embora reflitam na infraestrutura das empresas, tem como meta desestabilizar a política governamental das organizações e dos países.